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quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Conquista de Jericó - Historias da E.B.F/2010 Assembléia de Deus em Marabá/pá.

A Conquista de Jericó A conteceu quase 3.500 anos atrás. A lei que governava os judeus era outra, que não está em vigor hoje. Mas a conquista de Jericó serve como um exemplo importante para nos instruir. Paulo disse que os exemplos do Antigo Testamento servem para nos instruir (1 Coríntios 10:6) e para demonstrar a fidelidade de Deus em cumprir as suas promessas (Romanos 15:4). O autor de Hebreus usou exemplos de fé da antigüidade para nos incentivar na nossa caminhada da fé (Hebreus 11:4-38; 12:1). Entre estes exemplos aparece esta simples afirmação: “Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias” (Hebreus 11:30). Vamos analisar a vitória dos israelitas sobre Jericó como exemplo para nossa instrução. O Contexto Histórico Uma geração – a geração incrédula que recuou quando Deus mandou tomar a terra prometida 39 anos antes – passou. Dos 603.550 homens contados depois da saída do Egito, apenas dois sobreviveram para guiar a nova geração de israelitas à terra de Canaã. Antes de morrer na planície transjordânica, Moisés dedicou suas últimas semanas à instrução do povo numa série de discursos registrados para nós no livro de Deuteronômio (leia, especialmente, 31:1-6). Josué foi escolhido por Deus como sucessor de Moisés. Deus prometeu estar com ele e o animou para cumprir a sua tarefa, e Josué aceitou esta grande responsabilidade (Josué 1:6-11). Quando aproximaram à terra, o novo líder dos israelitas mandou espiões para a cidade fortificada de Jericó, e eles voltaram com um relatório positivo (2:1,23-24). O povo atravessou o rio Jordão e colocou pedras como memorial do milagre que Deus fez para conduzi-lo à terra (capítulos 3 e 4). Logo depois de chegar à terra, os israelitas do sexo masculino que nasceram no caminho do Egito foram circuncidados. Desta maneira, Deus tirou sua imundícia (5:1-9). Celebraram a Páscoa no dia designado (5:10). Agora que receberam uma terra boa que ia sustentar a nação, cessou o maná, o pão que Deus havia mandado do céu durante a peregrinação (5:12). A Conquista de Jericó O príncipe do exército do Senhor apareceu a Josué e lhe deu orientação sobre a primeira batalha da conquista (5:13-15; 6:1-5). Quase 250 versículos na Bíblia falam do Senhor dos Exércitos, uma declaração da força de Deus como refúgio do seu povo, capaz de responder às orações e proteger os fiéis – “Ó SENHOR dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia” (Salmo 84:12; cf. 24:10). O príncipe mandou Josué tirar suas sandálias, porque estava num lugar santo (5:15; cf. Êxodo 3:5). Nas instruções que Deus deu a Josué, vemos a importância da graça de Deus e da obediência fiel dos homens (6:1-5). Deus disse: “Entreguei na tua mão Jericó” (6:2). Ao mesmo tempo, ele deu instruções aos homens de Israel e disse: “...assim fareis” (6:3-5). Ele falou para: ➊ Os israelitas rodearem a cidade uma vez por dia durante seis dias; ➋ Eles rodearem a cidade sete vezes no sétimo dia; ➌ Os sacerdotes tocarem suas trombetas; ➍ O povo gritar; e ➎ Subir e tomar a cidade quando o muro caísse. Os israelitas obedeceram. Começaram imediatamente (Josué 6:6-7) e continuaram durante seis dias (6:8-14). No sétimo dia, rodearam a cidade sete vezes e seguiram as instruções especiais (6:15-21). Entre outras coisas, Deus falou para evitar certas coisas condenadas (6:18-19). Os sacerdotes tocaram, e o povo gritou, subiu, tomou a cidade (6:20) e queimou as coisas nela (6:24). Graça e Fé na Conquista da Terra Quando fala da conquista de Jericó, o texto diz que eles fizeram várias coisas e tomaram a cidade (6:3-5,20-21). Também diz que Deus lhes entregou a cidade (6:2,16). A mesma linguagem aparece em outras conquistas: a cidade de Ai (8:1,7-8); a guerra contra cinco reis (10:8,12,19); a guerra contra Jabim e seus aliados (11:7-8); a terra toda (21:43-45; 24:8,11). Pela graça, Deus lhes entregou as cidades e a terra. Pela fé, eles pelejaram, tomaram e possuíram a terra. Qualquer falha na conquista foi culpa do povo por não obedecer – conseqüência de uma falta de fé – e não culpa de Deus, pois a graça não falhou (21:45; Juízes 2:2-3).